quarta-feira, 6 de maio de 2009

REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TELEMÓVEL NA MINHA VIDA

No meu dia - a – dia, a tecnologia de informação e comunicação que eu mais utilizo é o telemóvel. Com ele posso falar com as pessoas que mais gosto estejam elas no país ou fora dele, troco mensagens e resolvo alguns assuntos de uma forma mais rápida e prática. Quando pretendo estar mais descontraída, posso ainda jogar uns jogos, tirar umas fotos para mais tarde recordar e ainda gravar algo, coisa que há cerca de dez anos atrás eu não fazia, pois não era um aparelho que estava nas minhas possibilidades para adquirir. Mas nos dias que correm, é um meio de comunicação que até as pessoas com menos posses podem adquirir.
Deste modo, as desvantagens deste meio de comunicação são que, por vezes, estamos tão dependentes dele que se por algum motivo necessitamos de comunicar com alguém e ele fica sem rede ou sem bateria, entramos em desespero.
Para mim, o telemóvel veio facilitar a minha comunicação e não é por causa dele que eu deixo de comunicar com as pessoas pessoalmente. Por outro lado, é ainda muito benéfico porque posso comunicar com o meu marido que passa a semana toda fora do país em trabalho.
Nos dias que correm não sei se conseguia sobreviver sem este meio de comunicação, visto estar já muito dependente dele.

As TIC

REFLEXÃO
A era do computador realizou uma mudança radical na humanidade, provocando uma grande revolução na sociedade, pois cada vez mais as pessoas começam a aceder à Internet e descobrem um maravilhoso mundo confortável e acessível, repleto de possibilidades: ler notícias, visitar museus virtualmente, procurar emprego, fazer compras, fazer pesquisas diversas, realizar vendas, fazer consultas bancárias, fazer reuniões através da vídeo conferencia, etc.. Nas comunicações, o computador também trouxe alterações significativas, permitindo via Internet estar on-line a tempo inteiro com determinadas pessoas e/ou instituições.
Nas últimas décadas, diversos aspectos de nossa vida têm sofrido grandes transformações e, sem dúvida, os computadores e a moderna tecnologia da informática cumprem um papel decisivo nessas transformações.
Hoje, podemos constatar o avanço tecnológico em diversas áreas como: medicina, telecomunicações, transporte, educação etc.. Sem dúvida, esta tecnologia que nos tem acompanhado e continuará cada vez mais nos próximos anos, permitirá que novos progressos venham a ser conquistados, em prazos cada vez mais curtos, alterando ainda mais os nossos hábitos e organização social, transformando o FUTURO em PRESENTE
O computador veio, assim, trazer alterações significativas no âmbito pessoal e profissional. Assim, quer a nível pessoal quer a nível profissional muitos problemas deixaram de ter que ser resolvidos presencialmente, passando a poderem ser resolvidos através do computador desde que se tenha acesso à Internet.
Tal como os outros meios de informação e comunicação, o computador também tem as suas consequências:
COMO VANTAGENS TEMOS:
· Acessibilidade a informação seja ela de onde for;
· Comodismo, visto que não é preciso deslocar para obter aquilo que se pretende;
· Igualdade de oportunidades,
· Aumenta a procura de formação tecnológica, que faz com que as pessoas ficam mais cultas;
· Maior facilidade de comunicação;
· Facilidade de armazenamento


COMO DESVANTAGENS TEMOS:
· Erros ortográficos;
· Preguiça mental e diminuição da capacidade crítica;
· Individualismo, ou seja, pouco contacto físico entre as pessoas;
· Aumenta o desemprego;
· Poluição atmosférica, o que vai originar problemas de saúde;
· Sedentarismo;
· Excesso de informação e pouca fiabilidade;
· Aumento de criminalidade (roubos, pedofilia, tráficos de seres Humanos…)

É por esta razão que devemos ter muito cuidado ao utilizar estes meios de informação e comunicação, visto que para além de nos afastar do convívio uns com os outros, também traz sérios problemas de saúde como por exemplo as tendinites, dores cervicais, etc..

As novas tecnologias da informação e comunicação

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O TELEMÓVEL

As Tecnologias de Informação e de Comunicação são meios muito utilizados em casa, no trabalho, nas escolas e no Mundo inteiro. Por exemplo, num telejornal, a informação é transmitida, sendo muito útil e vista por quase toda agente. Esta informação chega a todo o lado, graças aos meios de comunicação. Penso que o principal objectivo destas tecnologias é promover a cultura e a formação essencial ao desenvolvimento da sociedade da informação.
Estas tecnologias, hoje em dia, mais do que nunca, estão muito presentes na nossa vida e penso que mesmo o mais insignificante objecto, pode revolucionar o Mundo.
Falo do meu exemplo, pois não me imagino sem o telemóvel, um simples objecto que nos permite comunicar com milhares de pessoas e em todo o Mundo, esteja onde estiver e a que hora for.
Considero o telemóvel um objecto muito útil para mim e, nos dias de hoje, quase todas as pessoas têm um ou dois.
Para além de fazer chamadas, o telemóvel também serve como agenda, para viajar na Internet, guardar notas, tirar fotografias, guardar músicas e ver filmes, visto que cada vez mais estes têm mais capacidades e funções. Daí que, o telemóvel tenha mais uso e importância do que simplesmente telefonar. Uso-o para tudo e quando estou sem ele, por algum motivo, parece que minha vida pára, que fico “de mãos atadas”. Tive que me render a ele.
Mas é certo que este simples objecto que nos permite fazer imensas coisas, traz-nos vantagens e desvantagens. As vantagens de ter um telemóvel é que este é capaz de nos tornar sempre contactáveis, e é muito útil em situações de emergência, principalmente quando as pessoas se encontram longe, podendo assim ter permanente e imediato contacto. Já por outro lado, por exemplo, para resolver problemas, sejam pessoais ou profissionais, fala-se ao telemóvel. Por outro lado, como não podemos observar as reacções das pessoas, não conseguimos saber se elas estão a dizer a verdade ou não. Destaca-se, também o facto de haver cada vez menos contacto pessoal, isto é, as pessoas já não se procuram para transmitir algo, mas sim, deixam mensagem ou ligam.
Como conclusão, penso que todas as tecnologias nos trazem vantagens e desvantagens, e depende do uso e da importância que damos a estas.


EDNA VENTURA

terça-feira, 15 de julho de 2008

O mundo está perdido!!!


Raças Auctóctones

Raça Mirandesa

Raça Mertolenga

“As raças autóctones de animais de quinta representam um património genético valioso, possuindo um grande potencial de valorização económica (e de conservação) se associado ao fomento de produtos tradicionais de qualidade.”
António Mantas

As diferentes raças autóctones de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos são o resultado da evolução dos animais de determinadas espécies no sentido de se adaptarem aos meios onde vivem. Este processo de adaptação resulta de viverem durante muito tempo sob as mesmas condições ambientais adquirindo um elevado grau de adaptação e uniformidade, desenvolvendo-se melhor nestas condições que outras raças que provenham de outras regiões. Estes animais podem ser originários destes meios ou terem mudado para estes locais por migração, consequência de alterações fisiográficas ou por transporte pelo Homem. Algumas destas raças, que hoje consideramos autóctones, podem ter origem em cruzamentos entre raças locais que se perderam ou mesmo noutras que ainda hoje subsistem, mas que evoluiram noutro sentido.

Qual a importância da manutenção?

Esta é múltipla, podendo-se salientar o seu papel nos agro-ecossistemas, permitindo uma utilização eficiente dos recursos disponíveis, tanto genéticos como materiais, contribuindo para a manutenção de sistemas de produção sustentáveis e para a fixação das populações rurais. É igualmente importante do ponto de vista da conservação da diversidade genética, uma vez que cerca de metade das diferenças genéticas são únicas para cada raça e a outra metade é comum a todas as raças da mesma espécie.

Extinção

De cerca de 5000 raças de animais de quinta cerca de 1500 estão consideradas em perigo de extinção, isto é, estão em perigo de extinção as raças que possuem menos de 1000 fêmeas reprodutoras ou menos de 20 machos. As raças autóctones, exploradas na sua maioria com fins económicos, apesar de bem adaptadas ao meio, não são frequentemente as mais adequadas para o fim para o qual são exploradas. Foi esta falta de adaptação às exigências do mercado e às alterações sócio-económicas que levou a que, durante o século XX, e sobretudo nos anos setenta, os efectivos de muitas das raças autóctones portuguesas baixassem de forma significativa, tendo-se receado que algumas destas se viessem a perder. Estava-se numa época de incremento produtivo, centrado em meia dúzia de raças altamente especializadas, com altos rendimentos de um único tipo de produtos.

Conservação

A partir dos anos oitenta a conservação das espécies ganhou principal destaque, em que os recursos genéticos e ecossistemas alcançaram um grau apreciável de consciencialização sobre a necessidade de conservar e preservar o meio ambiente.
Em Portugal existem mais de três dezenas de raças autóctones de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos. Muitas delas estiveram próximas do desaparecimento mas, através de um trabalho apurado de entidades oficiais e de produtores foi possível recuperar os efectivos para números que na maior parte dos casos as põem fora de risco. No entanto, é necessário considerar que a manutenção deste património genético terá de passar pela criação de condições de auto-sustentabilidade (valorização dos produtos, como seja da carne) ou através de pagamento de serviços aos agricultores que as mantenham, compensando-os pelas perdas de rendimento que obteriam se tivessem animais mais produtivos.

Regiões

Em todas as regiões portuguesas se identificam raças que são verdadeiros símbolos Nacionais ou Regionais como sejam as bovinas Barrosã, Mirandesa, Alentejana ou Mertolenga, a ovina Mondegueira, as caprinas Charnequeira e Algarvia, a suína Alentejana e as equinas Garrana ou Lusitana.

Aprovado plano para salvar peixes e plantas em vias de extinção

Figueiró dos Vinhos: projecto vai ser desenvolvido numa antiga piscicultura desactivada

Cinco espécies de peixes de água doce e três de plantas em vias de extinção vão ser alvo de um projecto de reprodução em cativeiro e de repovoamento de rios, de acordo com um protocolo assinado esta terça-feira, noticia a Lusa. O projecto será desenvolvido em instalações da Direcção Geral dos Recursos Florestais, localizadas em Campelo, concelho de Figueiró dos Vinhos, numa piscicultura desactivada.

O objectivo do projecto é reproduzir e manter populações de algumas das espécies de organismos de água doce «mais ameaçadas no continente português», segundo a associação ambientalista Quercus, uma das subscritoras do protocolo.

Em causa estão cinco espécies de peixes do Oeste e do Sul do país: a boga do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Mira (Squalius torgalensis), o escalo do Arade (Squalius aradensis) e a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai).

O protocolo abrange ainda três plantas: o narciso do Algarve (Narcissus willkommi), o trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia) e Pilularia minuta.

Além da Quercus, o protocolo foi também assinado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, a Marinha Portuguesa - Aquário Vasco da Gama, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa e a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos.
Ler AQUI!
As iniciativas vão-se multiplicando. Temos que ser optimistas!!!
Boas férias!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Curiosidade

09/07/2008 - 12h16

Espanhóis tiram roupa contra uso de pele de urso em uniforme inglês

Activistas da organização Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) tiraram a roupa hoje em frente à embaixada britânica em Madri para exigir o fim do uso de pele de ursos na confecção dos gorros utilizados pela guarda real da Inglaterra.


Activistas defensores de animais resolveram tirar suas roupas em frente à embaixada da Inglaterra na capital espanhola

Os manifestantes, que ficaram somente com roupas de baixo e usaram gorros imitando os trajados pelos oficiais britânicos, protestavam contra o "massacre" de ursos realizado no Canadá para confeccionar esses enfeites cerimoniais britânicos.

"Realizamos este acto após comprovarmos que, às vezes, as ideias não são efectivas, e o povo responde melhor ao impacto do que à razão", afirmou a manifestante Teresa Cabrera.
Com palavras de ordem como "Use a sua pele, não use pele de ursos!", os activistas declararam que é necessária a pele de todo um urso negro canadense para fazer um único gorro, e por isso pediram ao Ministério da Defesa Britânico e à rainha da Inglaterra para que utilizem pele sintética na elaboração da tradicional vestimenta.

Leopardo das Neves



Nome tradicional:
Leopardo-das-neves.

Nome científico:
Uncia uncia.

Distribuição geográfica:
Ásia central, Tibet, algumas partes da China, Rússia e partes do Tian Shan.


Habitat
Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest e pode atingir mais de 21 anos de idade.
É encontrado geralmente em elevações entre 3000 e 4500 m, às vezes acima de 5500 m no Himalaia. E apresenta adaptações para a vida em altas altitudes incluindo uma cavidade nasal larga, membros curtos. Exibe uma maravilhosa camuflagem para o ambiente da montanha de rochas nuas e neve, sendo a cor de sua pele branco acinzentado com uma leve tonalidade amarelada salpicada com rosetas e pontos cinza escuro, sendo uma das mais belas entre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com uma penugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar as suas presas.

Hábitos alimentares
Alimenta-se de aves, roedores e pequenos mamíferos que abate com agilidade. Entre os animais mais comuns em seu cardápio encontram-se a marmota, o carneiro-selvagem e a lebre.

Tamanho
Mede por volta de 60 cm de altura, 1,30 m de comprimento, mais a comprida cauda de até 1 m de comprimento.

Peso
Os machos são mais pesados que a fêmea, tendo o seu peso variando de 45 a 55 kg, enquanto as fêmeas possuem de 35 a 40 kg.

Período de gestação
De 98 a 104 dias.

Número de filhotes
De 2 a 3

Características da reprodução
O leopardo-das-neves atinge a maturidade sexual entre o segundo e terceiro ano de vida e reproduz até o décimo quinto. Em Novembro, durante a época do acasalamento é a única época em que o leopardo-das-neves tem companhia. Os filhotes nascem entre Fevereiro e Março, época mais fria do ano na região do Himalaia. No fundo de uma caverna eles são alimentados e protegidos pela mãe durante os primeiros e mais difíceis meses de vida. É comum a mortalidade de filhotes nesse período devido ao frio rigoroso. Com a chegada da primavera, eles já começam a acompanhar a mãe nas caçadas e logo aprendem como abater animais. Na Primavera seguinte eles já serão independentes.

Actualmente o leopardo das neves encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção porque os seus ossos, pele e alguns de seus órgãos são utilizadas pela medicina asiática para a produção de remédios.

As manchas são de cores delicadas. Imagine quantos animais devem ser sacrificados para cada casaco de pele! Costuma-se pensar que quatro seriam suficientes, mas não é assim. Para se obter quatro couros sem cicatrizes e cujas manchas combinem em forma e em cor, dezenas de animais devem ser mortos. A moda é inimiga do leopardo.

A existência da espécie está ameaçada e a sua caça foi restrita, embora ainda continue. No Estado Unidos a importação de casacos feitos com peles dos grandes felinos é ilegal. O leopardo das neves leva uma vantagem sobre os outros felinos porque o seu habitat é de difícil acesso.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Espécies protegidas

A Lampreia possui duas formas de vida distintas. Enquanto larva vive nos rios, consumindo microalgas e detritos. Após vários anos, e uma profunda metamorfose, ela dirige-se ao mar, onde se alimenta do sangue de diversos animais.

Identificação e características: A lampreia é membro primitivo da classe dos ciclóstomos – é um vertebrado aquático semelhante aos peixes; no entanto não possui mandíbulas. O corpo é serpentiforme, com a cabeça pouco diferenciada. A boca, que funciona como uma ventosa, é de forma circular e encontra-se coberta de dentes cónicos. De cada lado do corpo, por detrás da cabeça, apresenta sete aberturas branquiais, e possui duas barbatanas dorsais na metade posterior do corpo. A pele é lisa e não possui escamas. As formas larvares de lampreia designam-se por amocetas e são muito distintas do adulto: os olhos são rudimentares e estão cobertos pela pele e a boca, sem dentes, apresenta a forma de uma ferradura. O adulto pode atingir entre 770 mm e 830 mm de comprimento e pesar entre 900 g e 1100 g, e pode viver até aos 18 anos.
Distribuição: A lampreia é um migrador, a sua vida adulta decorre no mar, subindo os rios para se reproduzir. A sua distribuição no Oceano Atlântico estende-se desde a América do Norte até ao Sul da Europa, ocorrendo ainda no Leste do Mar Mediterrâneo.
Na Europa a área de distribuição geográfica desta espécie tem regredido, sendo, no entanto, ainda comum nos rios de Portugal e França, onde a sua exploração tem uma forte tradição, especialmente na região Norte de Portugal e Sudoeste da França.
Ciclo de vida: A larva da lampreia é relativamente sedentária, passando a maior parte do tempo enterrada nos rios, nas zonas de vasa pouco profundas. Ao fim de um período que pode ir de 5 a 11 anos deixa de se alimentar e sofre uma metamorfose, transformando-se num indivíduo juvenil, cuja morfologia externa se aproxima à do animal adulto. Durante os meses seguintes o juvenil emerge do substrato e migra para jusante até ao mar, onde se desenvolve até à forma adulta. Quando atinge a maturidade, o adulto de lampreia deixa de se alimentar e inicia a migração para os rios, onde constrói ninhos, reproduz-se e morre, cerca de uma a duas semanas mais tarde.Durante a migração para a reprodução, as lampreias sofrem modificações morfológicas e fisiológicas importantes, resultantes do jejum e da maturação sexual. No final do período de reprodução as lampreias apresentam grande degeneração dos órgãos internos, durante e após a reprodução, não deixa nenhuma dúvida de que morrem pouco tempo após a libertação dos gâmetas.
Alimentação: A larva da lampreia alimenta-se essencialmente de diatomáceas e detritos. A lampreia adulta é um peixe parasita, que se fixa com a boca a peixes e mamíferos marinhos. Com os dentes rasga a pele do hospedeiro e com a saliva, que impede a coagulação, suga o sangue.
Estatuto de conservação: No século passado a lampreia era um peixe abundante nos rios do Norte de Portugal, bem como nos rios Tejo, Zêzere e Guadiana. A partir das décadas de 60-70 tem vindo a registar-se um declínio considerável nas capturas de lampreia em rios como o Mondego e o Tejo, e o seu desaparecimento de rios como o Douro e o Guadiana. A construção de barragens, aliada à poluição dos cursos de água, são as principais causas para este declínio, que levou à classificação desta espécie como vulnerável.

Curiosidade: Pescadores ajudam lampreias a subir o Rio Lima
O açude de Ponte de Lima constitui uma barreira intransponível às lampreias que vêm do mar para desovar. Na opinião dos pescadores, se não se reestruturar o açude, criando comportas elevatórias que possibilitem a passagem das lampreias para montante, a curto prazo estas deixarão de existir no rio Lima.
Para minimizar as perdas e evitar a extinção da espécie no rio, a Direcção Geral das Florestas autorizou uma operação levada a cabo por pescadores, os quais capturaram lampreias junto ao açude de Ponte de Lima, transportando-as de carro até Ponte da Barca, onde as devolveram ao rio, para aí poderem desovar. Esta operação vai ser repetida algumas vezes este ano.
Apesar deste esforço, segundo a opinião dos pescadores estas acções apenas permitem ganhar algum tempo não resolvendo o problema, visto que a única solução passa pela modificação urgente da estrutura do açude.

sábado, 28 de junho de 2008

Águia Real



Nome popular: Águia-real Nome Científico: Aquila chrysaetos Distribuição geográfica: A águia-real distribui-se geograficamente por grande parte do Hemisfério Norte. Na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Actualmente, a população europeia estima-se entre os 5000 e os 7200 casais nidificantes. A população nacional encontra-se estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a aumentar ligeiramente. A maior parte da população nidifica no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os demais casais distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas. Habitat natural: Espécie que essencialmente nidifica em habitats rupícolas (rochosos), no entanto, se estes meios escassearem pode construir os seus ninhos em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em meios rupícolas. Pode nidificar desde o nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros. Contudo, na Península prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana. Florestas, serras e montanhas da Europa. Hábitos alimentares: Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas. Tamanho: 95 cm de comprimento e até 2m de envergadura (é a maior das águias). Peso: De 3 kg até 6,125 kg. Período de gestação: A águia-real é uma espécie monogâmica, que realiza apenas uma postura por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de materiais vegetais. Número de crias: 1 a 3 ovos. Tempo médio de vida: Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro. Estado de conservação da espécie: Está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.
Curiosidade:
Apesar das águias-reais consumirem frequentemente espécies cinegéticas, em particular coelhos e lebres (onde são mais comuns), o facto de cada casal possuir grandes territórios (a rondar os 200 km2) e de capturarem frequentemente outros predadores, em particular pequenos e médios carnívoros, leva a que o seu impacto naquelas populações tenda a ser muito reduzido ou mesmo positivo. Numa zona do norte de Espanha (Navarra), verificou-se inclusivé que, em média, por cada 3 coelhos consumidos as águias capturavam aproximadamente 1 carnívoro. Atendendo a que esses carnívoros também consumiriam coelhos se não tivessem sido capturados pelas águias, nesse caso calculou-se que a presença do casal de águias-reais deveria representar uma "poupança" de cerca de 700 coelhos por ano no seu território, os quais seriam capturados por outros predadores se as águias não estivessem presentes.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Desova de Tartarugas em Cabo Verde



Desova de Tartaruga em Cabo Verde






Os cabo-verdianos dizem que “ o turismo das tartarugas pode dar muito mais dinheiro do que a morte”, visto que uma tartaruga é vendida em média por 40 euros.
Existe uma defesa das tartarugas marinhas sediada na ilha do Sal e que é dirigida pela documentarista Jacquie Cozens, inglesa, que chegou na ilha no Verão.
Esta documentarista chegou em Cabo Verde para fazer um documentário sobre tartarugas, e ficou. Hoje percorre as praias na ilha do Sal todos os dias para evitar a captura e morte dos animais em vias de extinção.
Nos meses de verão em que as tartarugas fêmeas chegam às praias para desovar, sendo que cada fêmea pode fazer várias desovas, e entre 50 e 70 dias depois as tartarugas-bebés dirigem-se para o mar.
Mas na maioria das vezes nem todos conseguem chegar no mar, porque são mortas constantemente por pessoas que usam os moto-quatro, os pisam e também dos lixos que acabam por come.
Em Dezembro de 2002 o Estado proibiu por decreto-lei a morte de tartarugas e também apresentou um plano de conservação de tartarugas marinhas e também propôs que a tartaruga fosse adoptado como emblema nacional para divulgação turística.
Na mesma ilha, Jackie Cozens criou com outro defensor da natureza, Juan Blanco, uma organização não governamental, a S.O.S. tartarugas, chamando hoje de Os Wild Rangeres (vigilantes da vida selvagem que patrulham as praias noite e dia) e criaram uma incubadora de ovos, onde colocam aqueles que encontram em risco nas praias, quer porque foram depositadas demasiado perto da água, quer porque estão em locais sujeitos a esmagamento.
As tartarugas em Cabo Verde podem vir a desaparecer num espaço de oito a dez anos, caso não se fizer nada para os proteger.Proteja as tartarugas e vai ver que não se arrependerá. Cuida dos seres vivos, lembrando que também és um ser vivo na natureza.






quarta-feira, 25 de junho de 2008

Animais em PERIGO

ANIMAIS EM PERIGO
Desde que a terra existe, numerosas espécies de animais foram morrendo de anos a anos, principalmente devido à destruição imposta pelo Homem. Os homens destruíram muitas espécies de animais em pouco tempo. Nunca mais serão substituídos, por isso é preciso salvar os que restam. Estão a rarear.
Em todo o Mundo, o tráfico ilegal de animais vivos, floresce. Os coleccionadores privados, laboratórios de pesquisa, lojas de animais, jardins zoológicos, circos e até curandeiros da Ásia são o principal mercado consumidor. É o terceiro maior negócio em contrabando depois das drogas e das armas.


AFRICA
Este é, porventura, o continente que mais associamos à natureza selvagem. De facto, muitos dos animais que vemos em jardins zoológicos e circos (os elefantes, as zebras, os macacos, os leões, etc...) são originários de África.Mas a caça furtiva tem vindo a diminuir o número de populações no seu habitat natural (as florestas, as savanas e as montanhas deste continente).
Sabemos quais são as espécies mais ameaçadas, mas fazemos pouco para as proteger, se bem que a responsabilidade desta tarefa deva ser atribuída aos governantes, que infelizmente estão mais preocupados com a sua fortuna pessoal, do que com a destruição de grandes extensões de mata selvagem.
Consequentemente, os animais e plantas que ali vivem são os grandes prejudicados.


Nome popular: Elefante
Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta).
Distribuição geográfica: África subsariana
Habitat natural: Savanas e florestas tropicais.
Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de 300 kg diários de vegetais. O elefante ingere cerca de 200 litros de água por dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.
Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento e 4 metros de altura.
Peso: em média 7500 kg.
Período de gestação: 22 meses.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 70 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim – muito apreciado na China e na Índia, reduziu significativamente as populações de elefantes africanos. Actualmente, o elefante africano está em vias de extinção e têm-se tomado medidas para proteger esta espécie.


AMÉRICA
O continente americano vai desde o gélido Canadá até às terras quentes da Argentina. Neste continente existe uma panóplia de países que têm uma diversidade única no nosso planeta. Aqui podemos encontrar a floresta amazónica, a ela associamos sempre o extenso rio com o mesmo nome e os seus muitos animais e plantas. A Amazónia é de facto o ex-librís das Américas.
Mas é no norte deste continente, que existe o mais rico país do mundo: os E.U.A. Com a sua variedade enorme de animais e plantas, com muitas reservas naturais, (Yellowstone, Montanhas Rochosas, Deserto do Arizona, Everglades, Bacia do Mississipi...) este país tem conseguido salvar alguns animais como o B úfalo, o Puma, os Lobos, etc.
Na zona central temos também de referir a importância de países como a Costa Rica, Honduras ou El Salvador (na preservação de Ocelotes, Pumas, Ursos, etc...).
Na América do Sul o Brasil é de facto o país de referência para quem quer ver no seu estado selvagem o Jaguar, a Arara, o Lobo guará, o Papa-formigas, o Mico-leão, entre outros. Se estes países, de Norte a Sul, conseguirem salvar estas e outras espécies, então será uma vitória para todo o Mundo.


Nome popular: Puma
Nome Científico: Felis concolor
Distribuição geográfica: Américas, desde o Canadá até quase o extremo da América do Sul.Habitat natural: A Puma prefere viver em lugares de difícil acesso – florestas, desertos e montanhas.Hábitos alimentares: é carnívora. Alimenta-se de carneiros selvagens, veados e outros animais que caça ao entardecer.
Tamanho: Comprimento: até 2,40 m. Altura: até 63 cm.
Peso: até 100 kg.
Período de gestação: de 86 a 95 dias.Número de crias: 2 a 3
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: A redução do seu habitat natural, a competição de outros grandes felinos pela caça, a redução do número de animais que constituem a sua base de alimentação e a perseguição movida pelo Homem, na ânsia de proteger os seus rebanhos, colocaram a Puma em risco.


ÁSIA
É na Ásia que se encontra um dos animais ameaçados de extinção mais conhecidos: o Panda Gigante.
A destruição do habitat natural dos animais, combinada com a poluição têm-se revelado uma mistura "explosiva". A verdade é que, se excluirmos a caça, estes dois factores são os principais responsáveis pela redução significativa de determinadas espécies animais.
Por outro lado, a caça intensiva - seja com vista à obtenção de peles para o mercado têxtil (Tigre, Leopardo, etc.); seja com vista à obtenção de partes dos animais para outros mercados (corno de Rinoceronte para a Medicina Tradicional, marfim de Elefante para o mercado de arte, etc.) ou ainda para consumo humano - tem-se revelado uma perigosa inimiga de muitas espécies animais.


Nome popular: Rinoceronte de Java
Nome Científico: Rhinoceros sondaicus
Distribuição geográfica: Sudoeste asiático:
Indonésia e Vietname.
Habitat natural: Vive em florestas tropicais densas. Estes animais preferem zonas com muita água e lama.
Hábitos alimentares: Alimentam-se de bagas, sementes, folhas e frutas.
Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m.
Comprimento: 2 m – 4 m.
Peso: de 900 kg até 1400 kg.
Período de gestação: 16 meses
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 35 anos.
Estado de conservação da espécie: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.


EUROPA
O continente europeu tem vindo a sofrer, ao longo dos tempos, uma enorme transformação na sua paisagem natural. Desde as zonas mais recônditas da Russia até às planicíes de Portugal é possível encontrar uma grande biodiversidade. Assim como a fauna e a flora variam do Norte para o Sul da Europa, da Europa Ocidental para a Europa de Leste, assim também há uma jurisdição não uniforme nos vários países europeus. Cada país tem as suas próprias leis de conservação e protecção da vida animal. Estas leis são insuficientes e muitas vezes omissas o que levou à extinção do Urso-pardo e do Cavalo selvagem, em alguns países europeus. Ameaçados de extinção estão também o Lobo e o Lince ibérico, outrora abundantes em toda a floresta mediterrânica, mas que só se encontram agora em algumas reservas naturais portuguesas e espanholas.
Temos muito que fazer se queremos apreciar estas e outras espécies.


Nome popular: Lontra
Nome Científico: Lutra lutra
Distribuição geográfica: Vive na Europa, Ásia, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina.Habitat natural: Associada a zonas húmidas, ocorre em águas continentais como rios, ribeiras, pauis, lagoas e albufeiras, em águas salobras como os estuários, mas também nalguns pontos do litoral marinho.
Hábitos alimentares: Possui uma dieta maioritariamente constituída por peixe mas que pode incluir crustáceos, anfíbios, aves e alguns mamíferos consoante a sua disponibilidade e abundância no meio.
Tamanho: Comprimento: 60 cm até 90 cm; mais cauda de 35 a 47 cm.
Peso: 6 kg até 10 kg.
Período de gestação: Cerca de 2 meses.Número de crias: A ninhada pode ter entre 1 a 5 crias, sendo 2 a 3 o mais usual.
Tempo médio de vida: Vive entre 6 a 8 anos. Estado de conservação da espécie: Classificada como Vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Entre os vários factores que colocam a espécie em perigo contam-se: a poluição e destruição dos ambientes aquáticos e ripícolas, o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo peixe. Há a contar ainda com o facto de a sua pele ter um elevado valor no sector têxtil.


OCEÂNIA
Quando se fala da Oceânia pensamos imediatamente na imensa ilha que é a Austrália.Esta é a zona do planeta que associamos normalmente a animais como os cangurus, crocodilos, tubarões, avestruzes, etc... Mas além destes animais temos muitos mais, além de inúmeras plantas e insectos raros. A Oceania abrange a Austrália, a Nova Zelândia, a Papua Nova Guiné e ainda imensas ilhas no oceano Pacífico (como as ilhas Cook). A grande barreira de Coral ao longo da costa australiana tem uma das maiores concentrações de espécies marinhas do mundo ( Tubarões brancos, serpentes marinhas, etc...).
Mas relativamente aos animais em vias de extinção, não podemos deixar de referir o Diabo da Tasmânia, o Ornitorrinco, etc. Neste continente existe uma preocupação muito grande pelas espécies ameaçadas pelo Homem. O Koala, o Ornitorrinco e o Diabo da Tasmânia estão a ser salvos em reservas próprias por toda a Oceânia.


Nome popular: Koala
Nome Científico: Phascolarctos cinerus
Distribuição geográfica: Sudeste e Nordeste da Austrália
Habitat natural: Eucaliptais
Hábitos alimentares: Folhas de eucalipto
Tamanho: O comprimento pode variar entre 60 cm até 80 cm.
Peso: Pode variar entre 7 kg até 12 kg.
Período de gestação: 35 dias.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 17 anos.
Estado de conservação da espécie: Estes marsupiais encontram-se num processo de extinção que se iniciou com a colonização inglesa na Austrália onde surgiu o culto de caçar e matar Koalas para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco enfrentado pelos Koalas que são mortos por queimadas nas florestas e por falta de árvores que são cortadas pelos lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, os Koalas acabam por se moverem para as cidades, onde são mortos, atropelados em estradas ou por cães.


Topo
Nos últimos 300 anos provocámos a extinção em massa de milhões de espécies diferentes. Interesses económicos, poluição, crescimento urbano, introdução de espécies mais dotadas em habitats onde não existiam e outras manifestações da nossa “civilização” fazem com que, de 15 em 15 minutos, desapareça para sempre, uma espécie vegetal ou animal.


O OBJECTIVO
Quer0 com este singelo documento, contribuir e preservar a memória dos animais em vias de extinção que talvez os nossos filhos e netos não possam jamais ver em carne e osso.


(O FUTURO DOS ANIMAIS EM EXTINÇÃO ESTÁ NAS MÃOS DE TODOS NÓS)